ALFRED GUDDE é músico e baterista mineiro de Belo Horizonte.
Participou da equipe técnica da banda baiana "Suor&Ritmo" de Luciano Freazza, Athaíde, Neto Costa, Luisinho (baixista do Luiz Caldas), Jean e Orlando Caribe (percussionista do Wilson Sideral) . Foi roadie e técnico de bateria e percussão do bateria e mestre "Armando Oliveira" ao lado de Abel (Jota Quest e Wilson Sideral). Adquirindo técnica de afinações e conhecimentos, além de vasta experiencia ganhou notoriedade participando de diversas bandas musicais em Belo Horizonte como: nos Anjos Rebeldes - Prisão de Ventre - com Cidão, Claudio Cabelo de Fogo e Roberto Vudoo mais tarde se tornando o República Selvagem...
Tocou com Renato Fera. Abriu Show do Skank em Contagem no "Canta Contagem" tocando com a Banda Roadie e esteve em diversos projetos musicais - Tocando e produzindo eventos - Participou do Sociedade Anônima - depois na banda Sua Mãe - Tocando com o Pink Floyd Cover e posteriormente com o U2 Cover ...
No Legião Cover - ao lado do musico e produtor/ tecladista Robinho. Tocou com Rane França em diversos eventos e shows, realizando diversas participações Especiais em shows de Toni Garrido (Cidade Negra) ; Fernanda Abreu junto com o Afro-reggae do Rio de Janeiro apresentando no Domingão do Faustão - Rede Globo de Televisão - Marista Hall em BH - Canecão RJ na frente do show de Gilberto Gil
Participou da equipe técnica da banda baiana "Suor&Ritmo" de Luciano Freazza, Athaíde, Neto Costa, Luisinho (baixista do Luiz Caldas), Jean e Orlando Caribe (percussionista do Wilson Sideral) . Foi roadie e técnico de bateria e percussão do bateria e mestre "Armando Oliveira" ao lado de Abel (Jota Quest e Wilson Sideral). Adquirindo técnica de afinações e conhecimentos, além de vasta experiencia ganhou notoriedade participando de diversas bandas musicais em Belo Horizonte como: nos Anjos Rebeldes - Prisão de Ventre - com Cidão, Claudio Cabelo de Fogo e Roberto Vudoo mais tarde se tornando o República Selvagem...
Tocou com Renato Fera. Abriu Show do Skank em Contagem no "Canta Contagem" tocando com a Banda Roadie e esteve em diversos projetos musicais - Tocando e produzindo eventos - Participou do Sociedade Anônima - depois na banda Sua Mãe - Tocando com o Pink Floyd Cover e posteriormente com o U2 Cover ...
No Legião Cover - ao lado do musico e produtor/ tecladista Robinho. Tocou com Rane França em diversos eventos e shows, realizando diversas participações Especiais em shows de Toni Garrido (Cidade Negra) ; Fernanda Abreu junto com o Afro-reggae do Rio de Janeiro apresentando no Domingão do Faustão - Rede Globo de Televisão - Marista Hall em BH - Canecão RJ na frente do show de Gilberto Gil
Alfred Gudde tem sua máquina e ela se chama: TAMA com setup suspenso e característico.
AULA__BATERIA _ AULA
A história da bateria
A bateria é um instrumento de percussão, constituído por varias peças (Pratos e tambores) Seus tamanhos e seus timbres são variados e diferentes. A bateria, assim como todo instrumento musical evoluiu e ela é tocada por apenas uma pessoa. A palavra BATERIA refere-se a um conjunto de instrumentos de percussão de uma orquestra ( ou uma escola de samba) na verdade "BATER" não é seu significado real, pois bater significa realizar um movimento brusco e descontrolado, sendo que na verdade, o "TOCAR" - seria o mais correto, é um movimento controlado racional tocado pelo músico baterista. Com base nisso foi atribuído o mesmo nome ao conjunto de instrumentos e tocado por uma pessoa de: BATERIA.
ONDE NASCEU
Na verdade foi inspirada nos tambores africanos, a bateria surgiu com a invenção do pedal de bumbo e do tripé de sustentação da da caixa, pois com isso, tornou - se possível agrupar várias peças em um só instrumento. Isso foi nos EUA em meados de 1900. Naquela época, usava-se bumbo, caixa, tontons e prato. Pois uma curiosidade: O chimbal ( uma das pelas da bateria) só foi introduzido neste instrumento em 1930?
O Chimbal é uma das peças que compõem a Bateria, que é tocado com o pé esquerdo e possui dois pratos suspensos que se chocam produzindo uma sonoridade especifica e é também tocados pelas baquetas como marcação e ou efeitos diversos.
Naquela época a bateria tinha pouca posição de destaque, o máximo que se podia fazer era marcar o tempo! Essa concepção só foi mudada, graças a um baterista chamado Gene Krupa, que inovou a forma de se tocar bateria.
Peças da Bateria
A bateria é um instrumento modular, que pode conter vários pratos e tambores , além de outros acessórios como: Agogô , Carrilhão , e por ai vai. Mas para iniciantes o mais recomendado é uma bateria simples com apenas as peças básicas.
Abaixo coloquei a comparação de uma bateria básica para iniciantes e uma para profissionais. Visão frontal:
2ª visão atrás e vista pelo baterista:
Nessa bateria existem os seguintes pratos: de ataques 14 e 16" polegadas, prato de condução 20" e outros pratos que aqui não se fazem presentes mas existem como china e splashs; O tons , o surdo, a caixa , um chimbal, um bumbo, e por ai vai...a bateria é basicamente isso.
Se você quer ser um baterista, vai uma dica importante:
A prática é a mãe da perfeição então, corra a trás e busque os estudos e o conhecimento!
As Baquetas
São aqueles dois pauzinhos utilizados para tocar a bateria. Elas são as principais ferramentas para um baterista,. Quando tocamos, as baquetas são como continuação de nossos braços.
Existem as seguintes baquetas e espessuras:
As baquetas mais usadas pelos bateristas são as: 5A e 5B. As baquetas 5A são as mais usadas , pois não são nem pesadas e nem leves, são indicadas para iniciantes, e para diversos estilos musicais,como; (pop,rock,country,samba,reggae,e etc). Já as baquetas 5B, são um pouco mais pesadas, e são indicadas para as praticas de exercícios técnicos ( RUDIMENTOS) e de estilos de música um pouco mais pesadas como: hard-rock,heavy-metal etc.
As baquetas podem ter pontas de madeira ou de nylon , mas as baquetas de nylon são as que tem o som mais brilhante, agudo e melhor, contudo, alguns baterista de renome não as usam por acharem que tais baquetas de nylon marcam e mancham os pratos e rasgam as peles dos tons. As de ponta de madeira tem um som mais macio, aveludado principalmente quando tocamos nos pratos. Mas a questão é o gosto de cada baterista, levando em conta o fato das baquetas de ponta de nylon durarem mais.
Aquecer sempre
Um grande segredo de qualquer atividade que o ser humano executa é fazer antes dele o pré-aquecimento muscular. É sempre importante pois previne lesões e uma lesão pode deixá-lo (a) um bom tempo sem praticar qualquer atividade já que irá usar os músculos e tendões. Sempre aqueça em média 3 minutos ANTES de cada estudo ou evento e 3 minutos DEPOIS - Para descansar e estender os tendões e os músculos utilizados.
Confira alguns exercícios de alongamento e aquecimento que podem ser feitos:
1 - Realizar o alongamento da coluna cervical, tracionando o pescoço para o lado e mantendo 25 segundos. Repetir 3 vezes cada lado.
2 - Realizar o alongamento da região escapular, tracionando o braço para o lado e mantendo 25 segundos. Repetir 3 vezes cada lado.
3 - Realizar o alongamento do punho, tracionando a mão com os dedos para baixo e mantendo 25 segundos. Repetir 3 vezes cada lado.
4- Realizar o alongamento do punho, tracionando a mão com os dedos para cima e mantendo 25 segundos. Repetir 3 vezes cada lado.
5 - Realizar o alongamento dos dedos, firmando uma mão contra a outra sem apoiar a palma das mãos e mantendo 25 segundos. Repetir 3 vezes.
6 - Realizar o alongamento dos punhos segurando os polegares e tracionando as mãos para o lado de fora ou para baixo. Manter 10 segundos e repetir 3 vezes.
Leia esta matéria abaixo extraída de uma entrevista junto ao fisioterapia:
"Bateristas têm resistência de atletas". Se a resistência é de esportistas, quando se trata de lesões não é muito diferente. Assim como qualquer profissional, os músicos também podem ter problemas em articulações, tendões ou músculos, que geram bastante desconforto, muitas dores, formigamentos e até perda de força.
Profissionalmente ou por hobby, tocar instrumentos percussivos, principalmente bateria, é atividade que exige preparo físico para evitar essas lesões e inflamações nas articulações e tendões. Comum àqueles que trabalham digitando por longos períodos, ou com máquinas pesadas de forte vibração, a síndrome do túnel do carpo (STN) também pode acometer os músicos, como foi noticiado pelo Batera sobre o baterista do Anthrax, que realizou a cirurgia.
Sabendo que ao fazer qualquer movimento repetitivo e forçado, principalmente com as mãos, corre-se o risco de ter a dolorosa condição física da STN, o site Batera entrevistou a fisioterapeuta Daniela F. Souto, profissional de educação física com experiência em traumato-ortopedia geriátrica e estética, sobre sintomas, causas e tratamentos, além de especializada em RPG. Ela ainda deu algumas dicas sobre como proteger os punhos.
Dor no punho é reclamação comum entre bateristas e percussionistas, você pode explicar por que isso acontece?
Essa região, de punho e membros, é muito utilizada pelos bateristas e percussionistas. Assim como há repetição de movimentos, há o aparecimento de microlesões nessas áreas, o que leva a dor e possíveis tendinites.
Muitas vezes são diagnosticados com síndrome no túnel do carpo. Esse é o problema mais frequente nas situações de esforço das articulações do corpo?
A Síndrome no Túnel do Carpo é uma lesão específica do punho. Há outras regiões que podem ter lesões de esforço repetitivo, as chamadas LER. A região e o tipo de lesão dependerá da atividade exercida. No caso dos bateristas e percussionistas, acredito que essa síndrome seja mais frequente.
Como evitar este e outros tipos de lesão?
Ações preventivas como prévio aquecimento, repouso após certo período entre as atividades e alongamentos específicos antes e depois das atividades podem ajudar a retardar o aparecimento de lesões e possibilitam que elas não sejam tão graves. Prestar atenção na resposta do corpo quando há sinal de dor é sempre interessante para evitar problemas crônicos.
O que deve fazer o músico que sente essas dores?
O alongamento e pequeno aquecimento utilizando alguns exercícios específicos podem prevenir o aparecimento das dores. Quando a dor estiver instalada, é importante conversar com um fisioterapeuta para, além de tratar a dor, fazer um fortalecimento pra que essa região não fique tão desprotegida e consiga suportar a repetição dos movimentos.
Além do túnel do carpo, quais são os outros problemas que essa atividade pode acarretar?
A permanência nessa atividade por um grande período sem intervalos pode trazer dores em cotovelo e ombro, dificultar a permanência em uma postura adequada, independente se o músico está sentado ou em pé. Além disso, deve haver uma proteção para que o instrumentista não tenha problemas de audição.
Além de uma postura correta, quais atitudes os bateristas e percussionistas podem tomar para ter qualidade de vida e seguir na profissão sem problemas do tipo?
O alongamento e exercícios de aquecimento buscando todas as estruturas do corpo são muito importantes para que a qualidade de vida aumente. Exercícios para cotovelo, ombro, e coluna (incluindo pescoço, dorsal e lombar/sacral) precisam ser incorporados para que não haja o aparecimento de dores especificas e localizadas. O intervalo durante a atividade também é importante para o não aparecimento da LER, por descansar a estrutura utilizada.
E nos casos de cirurgia, como funciona a reabilitação?
É muito complicado falar sobre recuperação de cirurgia. A reabilitação para tirar o curativo pode demorar duas semanas e eles costumam voltar às atividades normais em até seis semanas. É importante frisar que, se não houver mudança nos hábitos de vida (o que geralmente não há!), os sintomas voltarão. Por isso, a recorrência da doença, mesmo em quem opera, é grande.
2º TREINAS E ESTUDAR SEMPRE
O treino de desenvolvimento DEVE ser seguido rigorosamente. E a parte fundamental é treinar todos os dias em média de 1 a 2 horas NO MÍNIMO.
Realizar os RUDIMENTOS e ler a teoria musical é essencial para domínio do instrumento.
Quando realizar os RUDIMENTOS que este sempre sejam feitos num Pad ou em uma borracha, afim de obter o "REBOTE" ou seja, o retorno do toque que mais tarde iremos explicar detalhadamente.
Aconselha-se a não realizar os primeiros inicialmente diretamente em nenhuma peça do instrumento, antes que obtenha as 3 velocidades desejadas, ok ? Tem muitas pessoas que treinam apenas 10 minutos e pensam que já é o suficiente para dominar a bateria... NÃO É ASSIM, mas devemos treinar bastante e ter concentração para adquirir a devida coordenação motora e criar uma resistência nos músculos e tendões dos braços e dos punhos e somente depois passarmos a praticar aqueles exercícios / rudimentos na bateria.
Ter Paciência: O SEGREDO
Se quiser ser um grande baterista existe outro ponto fundamental: Ter paciência e começar com calma sem desespero para lentamente ir adquirindo habilidades e técnicas suficientes. Lembre-se: Voce demorou 9 meses para nascer, logo, tudo precisa de um tempo certo para estar pronto. Sempre que errar, volte ao inicio e reinicie todo o estudo e exercícios. NÃO DESANIME, NUNCA! E lembrem-se: a presa é inimiga da perfeição.
Ouvir Bastante
Mesmo que goste de apenas um estilo musical , terá de ouvir todos os estilos e ritmos possíveis, porque assim você ampliará sua técnica e terá maior percepção musical.
Hidratar-se
Sempre que estiver tocando ou realizando exercícios por longos periodos, tenham sempre uma ou mais garrafas de água para manter-se sempre hidratado para assim ter um bom rendimento e hidratar o corpo.
Usar Metrônomo
Sempre que puder, use e abuse do metrônomo enquanto pratica os exercícios e rudimentos. O metrônomo lhe ajudará muito para ter uma boa coordenação e uma técnica cada vez mais apurada.
EXERCÍCIOS / RUDIMENTOS: VAMOS ESTUDÁ-LOS
Vamos ensinar um exercício para treinar, fazendo toques simples.
Porém, antes de tudo, vamos a um ponto fundamental: utilize o metrônomo, pois com ele você não vai ser perder no ritmo! Ahhhh sem essa de “não curto usar”! Querendo ou não, o baterista é “metrônomo” da música, então sem chorumelas! Comece com ele devagar, depois de 10 minutos exercitando aumente mais 5 bpm, no máximo. Não adianta atropelar o processo! É com o tempo que a habilidade vem. Ok ?
Exercício: Com toque simples, faça na sua caixa Michael a seguinte sequência:
dedeDEdeDe
Para quem não está familiarizado, “d” é mão direita e “e” a mão esquerda. As letras maiúscula mostraram as notas fortes, ou seja, a acentuação que você deve fazer.
Então fica sim, direita, esquerda, direita, esquerda, direita (forte), esquerda (forte), direita, esquerda, direita (forte) e esquerda.
Ponto importante: ao tocar, não movimente os braços, tipo aqueles “bonequinhos” de soldado, é importante sempre utilizar o punho! É na “munheca”, galera!
Faça o exercício diariamente! Este exercício é muito bacana para você ganhar habilidade, principalmente, no chimbal. Experimente e sinta os resultados!
Bateria e Metrônomo: entenda a relação
Tocar bateria implica, em muito, saber medir, ou saber “segurar” o tempo. Isso significa, basicamente, que todos os professores e cursos de bateria deveriam começar explicando a funcionalidade do metrônomo e sua importância para o aprendizado da bateria.
Você sabia que muitos iniciantes e mesmo bateristas de nível intermediário mostram dificuldades em usar o metrônomo? Isso pode ser resultado da ideia que este mecanismo é um objeto totalmente separado da bateria, uma coisa à parte. Mas este é um erro: tire isso da cabeça agora mesmo!
Compreender o metrônomo como uma parte da sua bateria vai fazer com que você pare de o ver apenas como um aparelho chato que fica apitando o tempo todo.
Se você está aprendendo a tocar agora, esse é o melhor momento para começar a trabalhar com esse equipamento indispensável a quem pretende tornar-se baterista profissional.
Mas afinal, o que é metrônomo?
É um mecanismo cuja origem data do século XIX e sua finalidade é estabelecer um padrão fixo e preestabelecido às notas musicais.
Hoje em dia existem no mercado diversos tipos de metrônomos digitais, assim como também é possível encontrar aplicativos para tablets ou smartphones com esta função.
O metrônomo funciona emitindo um som em intervalos de tempo previamente estipulados e precisamente regulares. A medida universal que se usa é a “BPM” (beap per minute, ou batidas por minutos).
Se você está aprendendo a tocar bateria, é fundamental que use um metrônomo sempre que for treinar. Além de te familiarizar com o instrumento, esse detalhe fará você se acostumar com o modo mais certeiro de tocar bateria.
Se colocarmos um metrônomo na unidade de 60 bpm, isso significa que em 1 minuto, o metrônomo vai “bater” 60 vezes, no caso, uma vez a cada segundo. Mas se ajustarmos para 120 bpm, ele vai disparar 120 batidas a cada minuto, ou seja, vai “tocar” 2 batidas a cada segundo, e assim sucessivamente. Quanto maior o bpm da música, significa que mais rápido será o seu andamento, ou o seu tempo, a cada minuto.
É a partir desse princípio das bpms que o baterista, assim como todo músico profissional, trabalha com as figuras rítmicas (musicais). Tanto a nota como o acorde de uma música têm duração determinada a partir das figuras rítmicas.
Aula de bateria – Aprenda a usar o metrônomo
Para dominar a bateria, você precisa iniciar dominando o metrônomo. E o segredo mais valioso para conseguir aprender a utilizar este mecanismo é introjetar o seu funcionamento. Mas como fazer isso?
O primeiro passo é memorizar o som, ou seja, internalizar as batidas do metrônomo através do som.
A técnica compartilhada aqui para internalizar o metrônomo chama-se técnica do solfejo: um estudo de percepção rítmica que consiste em “cantar” a duração de uma figura rítmica.
As três figuras rítmicas mais utilizadas e que serão trabalhadas aqui são semínima, colcheia e semicolcheia. Sendo internacionalmente populares, essas figuras rítmicas são utilizadas em repertórios do mundo todo. Qualquer coisa que você for tocar vai partir delas. A grande vantagem é que elas são bem simples de serem compreendidas.
Quando você internalizar o funcionamento da semínima, da colcheia e da semicolcheia no trabalho com o metrônomo, terá percorrido boa parte do caminho para tornar-se um baterista. Por este motivo, qualquer curso ou aula de bateria deve partir deste ponto para que o aluno comece com o pé direito no universo musical.
Aprendendo a tocar bateria – Como dominar o metrônomo em 4 passos
Aprenda o funcionamento do metrônomo e pratique bateria em cinco dias de forma fácil e rápida.
Basta seguir o seguinte exercício:
1º passo: Semínimas
A primeira figura rítmica com a qual que você vai praticar é a semínima. Quando você marca a semínima no seu metrônomo, cada “clique” que ele fizer vai valer 1 tempo. Ou seja, a semínima é a nota que vale um tempo.Você vai solfejar (ou cantar) a nota dentro desse tempo e dessa forma irá internalizar a nota que vale 1 tempo. Ao mesmo tempo, você vai estalar os dedos ou bater palma no colo.
Se ficar muito difícil cantar a nota e estalar os dedos ou bater palma ao mesmo tempo, então você pode começar da maneira que for mais fácil para você. Pode ser apenas solfejando, ou apenas estalando os dedos. Mas é importante que depois você procure praticar intercalando solfejo com algum som de movimento com as mãos, seja estalando dedos ou batendo palma.
Como a semínima é a nota que dura um tempo, o som dela vai se estender de um bit (ou “clique”, dependendo de como é o som do seu metrônomo) para outro. Isso quer dizer que você irá solfejar (ou estalar os dedos, ou bater palmas na perna) a nota dentro desse espaço de tempo.
O ideal é treinar a semínima por tempo suficiente para sentir-se confortável com ela. É normal que as primeiras tentativas sejam um pouco atrapalhadas, mas calma: todo baterista profissional passou por isso também.
2º passo: Colcheia
A colcheia vale metade da semínima, ou seja, vale meio tempo. Se ela vale meio tempo, então você precisa colocar duas colcheias no intervalo entre um bit e outro.
É como se você partisse uma laranja ao meio e ficasse com duas metades. Ainda é uma laranja, só que dividida ao meio. Estas duas metades são as colcheias, portanto, você coloca duas notas para cada bit.
Estamos propondo exercícios que trabalham o preenchimento de tempo com som, mas o tempo também pode ser preenchido por pausas, que indicam a duração de um silêncio entre sons. É importante dizer que as pausas são tão importantes quanto o som na elaboração e execução de uma música.
3º passo: Semicolcheia
A semicolcheia vale ¼ de tempo, ou seja, é a colcheia partida ao meio, que resulta em duas metades da colcheia, que valem, cada uma, ¼ da semínima.
Se a semicolcheia vale ¼ de tempo, então você precisa colocar 4 partes para preencher um tempo, ou seja, serão 4 notas por bit e o solfejo será uma sílaba para cada nota. Assim, você distribuiu a duração das notas no bit adequadamente.
Este exercício com as figuras rítmicas vai fazer com que você aprenda a trabalhar a sua percepção auditiva e também a sua percepção sinestésica. Por isso é importante estalar os dedos ou bater o colo com a mão enquanto canta as notas, porque o seu corpo aprende e memoriza as notas com você.
4º passo: Pad
Os exercícios acima descritos têm como objetivo te fazer internalizar o tempo a partir das três figuras musicais mais importantes existentes. Basicamente, 90% do repertório que você tocará com a bateria são baseadas nessas 3 figuras. Por este motivo é fundamental que você as compreenda, treine e aperfeiçoe regularmente.O passo seguinte é estudar estas notas no seu pad; é criar uma memória muscular dessas figuras rítmicas.
Quando você aprende a escutar essas figuras rítmicas, você as internaliza. E depois vai precisar trabalhar com as mãos. É assim que se estuda tempo na prática da bateria.
Apesar de complexa, a bateria não é um bicho de sete cabeças. Com disciplina e comprometimento o aprendizado da bateria torna-se um momento de prazer e satisfação, principalmente para aqueles que sonham em dominar este instrumento.
Conheça outros conteúdos recheados de dicas e exercícios do nosso BLOG onde nós publicamos regularmente dicas úteis, exercícios e macetes para você aprender a tocar bateria de forma simples, rápida e confortável.
COMO LER A PARTITURA DE BATERIA
Sistema de notas ( Nomenclatura )
Bem, assim como os instrumentos violão, guitarra, baixo, teclado e outros que usam as notas musicais e precisam de ter uma ( Partituras ) para fazer a leitura das notas/ tempos e executar a melodia ou harmonia da peça musical, assim ocorre com a bateria também. A "Escrita Musical da Bateria" e sua nomenclatura. Neste tema falaremos os nomes e a quantidade de toques que possuem cada peça destas notas musicais da bateria.
Vejamos elas:
Semibreve: equivale a um toque, uma batida por tempo, uma nota ,Ex: Tá...
Mínima: equivale a dois toques,duas batidas por tempo;
Tercina: equivale a três toques,três batidas por tempo;
Semínima: equivale a quatro toques,quatro batidas por tempo;
Sextina: equivale a seis batidas;
Fusa: equivale a oito.
veja como se escreve as peças da bateria.
agora veja como se escrevem cada uma delas:
Pois é. A bateria possui muitos atributos , muita coisa a ser dita.E cada uma dessas coisas falaremos aqui
Como ler partitura de bateria - Parte 1#
A maior duvida de todo iniciante do estudo da bateria é como ler partitura pra percussão, diferente da tablatura a partitura consegue passar a musica em real além de possibilitar ao musico tocar sem mesmo conhecer a musica, pois a sua estrutura é bem mais organizada que as de tablatura. Mesmo assim tem algumas tablaturas que quando bem feitas e dependendo da experiência e do nível de conhecimento do baterista ele consegue executar a musica por uma tablatura sem conhecer a musica. Pra conseguir ler partitura deve saber o que cada linha e cada espaço é no kit e nesta imagem abaixo mostra as posições de cada parte da bateria na partitura, cada partitura pode sofrer pequenas alterações em posições do Hi-Hat aberto ou do Ride (Prato de condução), mas essas mudanças são mínimas e caso tenha sempre é informado.
Diferente os instrumentos de percussão não é organizado por notas (do-ré-mi..) pois é um instrumentos de notas indefinidas, o baterista pode optar em afinar com o objetivo de tentar aproximar o tom de cada tambor o mais próximo da nota desejável, mesmo assim não soará como uma nota musical.
Coisas que podem ser adicionada na partitura é números de tom tons, caso seja um kit grande que tenha mais que dois tom tons poderá ser adicionado por exemplo:
Neste exemplo ao lado há a adição de tambores, isso pode ser feito quando na musica é utilizado uma bateria com mais que o kit básico de dois tons e um surdo ou tom grave. Pode ser adicionado qualquer coisa a mais na partitura, seja pratos de um mesmo tipo más de diferentes tamanhos ou caso esteja usando pedal duplo ou dois bumbos.
Como ler partitura de bateria- Parte 2#
Para o aperfeiçoamento das técnicas musicais requer muito estudo, e esses estudos são divididos em pratico e teórico, nesta sequencias de teorias musicais iram ajudar a aperfeiçoar o lado teórico, neste artigo, estará lecionando mais uma parte para que se aprenda a como ler uma partitura de bateria. A base da partitura é igual para todos os instrumentos e percussões, o que muda são só alguns detalhes, por exemplo: percussão não usa notas (Dó, ré...), são usados as simbologia especial dos instrumentos de percussão que já foi mostrado na parte um desses artigos.
Uma partitura é composta por linhas e espaços onde nelas as notas são posicionadas e a quantidade de notas em cada compasso é definida pelo tempo, abaixo podemos visualizar a disposições das notas e das pausas em um compasso 4 por 4. No primeiro compasso, vemos a nota Semibreve, no segundo, a breve, terceiro, semínima, quarto, colcheia, quinto, fusa e sexto, semifusa.
Observando
a tabela ao lado vemos que em um compasso de X tempos temos a opção de
dispor de qualquer sequencia e notas desde que não falte ou estoure o
valor de tempo determinado pelo compasso.
Observação, as pausas também conta junto as notas para completar o compasso.
Na partitura acima é possível ver
também como é feita a contagem, já que no compasso 4 por 4 tem quatro tempos,
observa-se que quanto menor o tempo da nota maior é a dificuldade de se contar
o seu tempo, a partir do compasso das colcheias observa-se que adicionamos o
“e” para facilitar a contagem.
vamos observar atentamente a forma correta de segurá-las e manuseá-las, utilizando a pegada moderna (onde ambas as mãos seguram a baqueta da mesma forma). Vale a pena lembrar que existem outros tipos de pegada (como a pegada tradicional), mas não recomendo aos iniciantes, pois cada mão segura a baqueta de forma diferente, dificultando assim a assimilação. Para melhor exemplificar, vamos dividir os dedos da mão em duas partes: uma delas é o que chamamos de “pinça” (dedo indicador e polegar), e a outra chamamos de “mola” (dedo médio, anular e mínimo). Veja nas figuras 1 e 2, a forma correta de segurar a baqueta. Note que o polegar e o indicador (pinça) estão na mesma altura, pressionando relaxadamente a baqueta, enquanto os outros dedos (mola) apóiam a baqueta como se fosse um único dedo. Observe também que a baqueta não sai da mão, ela vai somente até a linha do pulso, e fica alinhada com o antebraço (como se fosse uma continuação dele).
Isso vale para ambas as mãos.

Seguindo as instruções acima de “pinça e mola”, vamos incluir e observar agora, o posicionamento das mãos, dos braços e dos antebraços, na hora de executar os toques. Veja as figuras 3 e 4. Repare que as unhas polegares estão uma de frente para a outra (de lado), os braços estão relaxados e próximos ao corpo (não colados), os antebraços juntamente com as baquetas, formam um “triângulo” e miram o centro da caixa. Além disso, é muito importante manter uma boa postura, e tomar cuidado com os “maus hábitos”, como apoiar a mão na perna, movimentar o corpo, etc.

Dica: Observe outros bateristas tocando, vá a shows, assista ensaios, pergunte e tire dúvidas com quem já toca, ou seja, corra atrás!!!
Aplicação Prática
Antes de começar, não esqueça observar e de recordar alguns detalhes:# Postura;# Posicionamento de pinça e mola;# Braços relaxados e próximos ao corpo;# Execute os toques movimentando somente o pulso;# Deixe a “caixa” (ou qualquer outro objeto em que for tocar) um pouco abaixo da linha da cintura (veja a figura 3);# Comece BEM DEVAGAR, aumentando a velocidade aos poucos, na medida em que for dominando os exercícios.
Para cada exercício abaixo, temos quatro tempos (1, 2, 3 e 4), que servirão como referência, e devem ser contados com cadência e em voz alta, REPETIDAMENTE (dica: siga a cadência dos segundos do relógio). E para cada tempo, devemos executar um toque na caixa*, utilizando a baqueta correspondente (D=direita ou E=esquerda).
Exercício 1
Tempos 1 2 3 4
Mãos D E D E
Exercício 2
Tempos 1 2 3 4
Mãos E D E D
Exercício 3
Tempos 1 2 3 4
Mãos D D E E
Exercício 4
Tempos 1 2 3 4
Mãos E E D D
* Caso não possua “caixa”, nem “borracha de estudo”, pratique em qualquer superfície plana (ex.: uma cadeira com uma toalha de rosto em cima).
Nesta aula vamos abordar o essencial da teoria musical, voltada ao estudante de bateria. A assimilação dos seus elementos é fundamental para que possamos prosseguir com as próximas aulas. Pois então, vamos dedicar uma atenção especial a essa aula.
TEORIA MUSICAL
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Em toda prática existe uma teoria com o intuito de facilitar o
aprendizado; na música não é diferente, por isso julgo indispensável, o
estudo básico da teoria musical, para que o seu desenvolvimento tenha
uma base sólida, pois facilitará a assimilação e a aplicação dos
elementos técnicos e práticos que veremos nas próximas aulas.
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É uma arte universal. É a mais sublime criação humana. É a arte de nos expressarmos através dos sons. Os elementos que compõe a música são: Som, Ritmo, Melodia e Harmonia.
SOM – é tudo aquilo que impressiona o ouvido. É o resultado da vibração dos corpos. E a qualidade pela qual distinguimos os sons são: altura, duração, intensidade e timbre.
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Para ficar mais clara a assimilação sobre o ritmo, observe, por exemplo, o “ponteiro de segundos” de um relógio, nele temos um movimento contínuo e uniforme. A cada segundo, o ponteiro se desloca precisamente. Agora tente acompanha-lo batendo palmas. Ao fazer isso, você estará acompanhando o RITMO do relógio. O ritmo pode ser lento, médio ou rápido. Denominamos a velocidade do ritmo de “ANDAMENTO”. Por exemplo: o andamento dos “segundos do relógio” tem uma velocidade de 60 batidas por minuto (bpm), essa velocidade é considerada lenta. O andamento pode ter 80, 120, 200 bpm!!! Para marcarmos esses andamentos com precisão, utilizamos um aparelho chamado de “metrônomo”.
MELODIA – é um conjunto de sons sucessivos. Quando você canta: “parabéns pra você, nesta data querida…”, você está cantando a melodia da música.
HARMONIA – é uma combinação de sons simultâneos. Por exemplo: um acorde; ou quando tocamos bumbo e prato ao mesmo tempo.
NOTAÇÃO MUSICAL
A notação musical é composta por elementos que constituem a escrita musical, tais como: notas, pausas, claves, sinais, etc… E é com esses elementos que escrevemos uma partitura. Mas para escrevermos uma partitura utilizando os elementos da notação musical, é necessário uma pauta, ou um pentagrama.
O pentagrama é constituído por 5 linhas e 4 espaços, contados de baixo para cima, é nele que escrevemos e lemos uma partitura ou um exercício musical (veremos sua utilização nas próximas aulas).
Morfologia da palavra PENTAGRAMA: Penta (cinco), Grama (linha).
Obs.: O pentagrama pode conter espaços suplementares inferiores e superiores. Antes de começarmos a tocar qualquer instrumento, devemos aprender a notação musical, forma universal, pela qual a música é escrita, e que proporciona um total aproveitamento do estudo.
FIGURAS MUSICAIS
Figuras musicais são valores que indicam a DURAÇÃO DO SOM. É através delas que sabemos, se um determinado SOM (nota) ou SILÊNCIO (pausa) tem uma duração longa ou curta. Também são conhecidas como FIGURA DE VALORES.
As figuras musicais podem ser FIGURAS DE NOTAS (positivas), ou FIGURAS DE PAUSAS (negativas).
FIGURAS DE NOTAS, também são conhecidas como valores positivos, figuras positivas ou ainda duração, são figuras que indicam a duração do SOM.
FIGURAS DE PAUSAS, também são conhecidas como valores negativos, figuras negativas ou pausas. Elas determinam a duração do SILÊNCIO, ausência de som.
Cada figura positiva (de nota) tem uma figura negativa (de pausa) equivalente. O nome utilizado por ambas é o mesmo, a única diferença entre elas é que, a figura de nota exige uma execução que emita som; já a figura de pausa, exige um espaço de tempo em silêncio, conforme o valor de duração da figura.
Veja abaixo as principais Figuras Musicais:

Nenhuma figura tem uma duração pré-determinada, o que existe é uma relação de “metade e dobro” entre uma figura e outra. Ex.: A semibreve é a figura de maior duração, ela equivale a duração de 2 mínimas. A mínima equivale a duração de 2 semínimas, e assim por diante. Veja essa comparação no quadro abaixo.
O número de referência (veja no quadro acima) é utilizado para representar a figura musical em uma fórmula de compasso. Entenderemos um pouco melhor a sua utilidade, estudando o assunto fórmulas de compasso (um pouco mais abaixo). É essa fórmula que irá determinar a duração exata das figuras e quantos tempos terá o compasso.
Quadro Comparativo das Figuras:

Obs.: Para facilitar a leitura, podemos agrupar os “colchetes” das notas. Veja:

COMPASSO
É uma divisão da música em partes iguais ou variáveis, e é constituído por tempos. O compasso é o responsável pela cadência rítmica da música.
Quando escutamos uma música, e a acompanhamos, batendo com o pé no chão ou batendo palmas, nós estamos simplesmente acompanhando os tempos do compasso.
Os compassos podem ser: binários (2 tempos), ternários (3 tempos), ou quaternários (4 tempos). Existem ainda outros tipos de compassos com 5, 6, 7 tempos, mas não são muito utilizados na música popular.
Ex.: Imaginem que os asterisco abaixo é algo sem compasso:
*************************************
Agora vejam os asterisco abaixo com compasso:
|****|****|****|****|****|****|****|****|
Dessa forma fica mais organizado!
Para separar um compasso do outros, utilizamos a BARRA DE COMPASSO.

FÓRMULA DE COMPASSO
É um sinal que indica a unidade de compasso e a unidade de tempo. Em outras palavras quer dizer: quantos tempos terão o compasso, e qual figura de nota (ou pausa) equivalerá a um tempo.
Escrevemos a fórmula de compasso geralmente no começo da pauta. A fórmula de compasso é indicada através de dois números sobrepostos, separados pela 3ª linha do pentagrama.
O primeiro número (numerador) indica a unidade de compasso. O segundo número (denominador), indica a unidade de tempo.
Exemplo de uma fórmula de compasso:

Numerador – indica quantos tempos terá o compasso.
Denominador– indica qual figura equivale a 1 tempo. (ver nº de referência no quadro das figuras musicais).Analisando a fórmula de compassos acima, podemos dizer que o compasso terá 2 tempos, e a figura que equivale a 1 tempo é a semínima (o denominador “4” refere-se a semínima. Veja no quadro das figuras musicais).Exemplo: Segundo a fórmula acima, cada compasso terá “2 tempos”. A nota que equivale a “1 tempo” é a semínima. Então um compasso equivale a “2 semínimas”. Veja abaixo:

Também podemos utilizar, figuras que equivalem a “2 semínimas”, para preencher o compasso (veja o quadro comparativo das figuras musicais).

Após entender os exemplos acima, você estará apto a usar qualquer figura, que somando-as, equivalem a 2 semínimas por compasso (inclusive as pausas).

Com base na “semínima” (fórmula de compasso com o denominador “4”), sabemos qual é a duração exata das demais figuras, pois se a semínima equivale a 1 tempo, a nota que está acima, a “mínima”, equivalerá “o dobro, 2 tempos”, e a nota que está abaixo, a “colcheia”, equivalerá “a metade, 1/2 tempo”, e a “semicolcheia”, “1/4 de tempo”
Vamos tentar colocar isso em prática!
Imagine que os segundos do relógio seja igual a “1 tempo”, a cada 2 segundos, temos um compasso. Tendo como base, a fórmula acima, a duração da semínima será de 1 segundo, a duração da mínima (que é o dobro) será de 2 segundos, a duração da colcheia (metade) será de meio segundo, e assim por diante.Mas como saber a duração exata de 1/2 segundo, ou 1/4 de segundo? É fácil! Olhe para o ponteiro de segundos do relógio, e comece a acompanha-lo com palmas, precisamente, contando “1 2”. Fazendo isso, você está tocando a “semínima” (uma nota por tempo). Agora bata duas palmas por segundo, ambas com o mesmo intervalo de duração, contando “1 e 2 e” (o “e” é a palma que está entre um segundo e outros). Fazendo isso, você está tocando a “colcheia” (duas notas por tempo). O que você fez foi simplesmente dividir a semínima por dois, resultando em duas colcheias. Se você bater quatro palmas por segundo (iguais em seus intervalos de duração), você estará tocando a “semicolcheia”.
Nós estudaremos um pouco melhor isso na seção de leitura rítmica.
É muito importante a compreensão da relação entre as figuras (metade e dobro), para que não haja dúvida na parte de leitura rítmica, e conseqüentemente na execução.
Nesta aula vamos aprender a escrita da bateria, também vamos praticar alguns exercícios envolvendo os pés, visando o desenvolvimento da coordenação e da cadência. A propósito, não esqueçam de continuar estudando os exercícios para as mãos, utilizando as baquetas (aula 2), a desenvoltura dos toques é uma conseqüência da prática diária, em outras palavras: “A REPETIÇÃO É A MÃE DA PERFEIÇÃO”.
Nesta aula vamos praticar alguns exercícios para o desenvolvimento da coordenação, com o intuito de facilitar a execução das futuras batidas de bateria que iremos aprender. Vale a pena lembrar que uma aula complementa a outra. Caso tenha dificuldades, volte a aula anterior.
Abaixo temos alguns exercícios utilizando apenas dois membros. Um deles, a MÃO DIREITA (destros) executará toques com a baqueta no CHIMBAL (mantenha-o fechado pressionando-o com o pé). O outro membro será: PÉ ESQUERDO (bumbo) ou a MÃO ESQUERDA (caixa). Para os canhotos, é só inverter tudo. Veja a nomenclatura abaixo:

COMO EXERCITAR OS EXERCÍCIOS
Analisando os exercícios abaixo, note que a MÃO DIREITA (no chimbal fechado) está marcando todos os tempos (1, 2, 3, 4), isso em todos os exercícios. Essa marcação deve ser precisa (conte os tempos em voz alta), ou seja, todas as notas de chimbal têm que ter o mesmo intervalo de duração (assim como o exemplo dos segundos do relógio – aula 3).
As notas que estiverem abaixo do chimbal, deverão ser tocadas simultaneamente (ao mesmo tempo), podendo ser: chimbal e bumbo; ou chimbal e caixa.
Como exemplo, vamos analisar o primeiro exercício:
No 1º tempo, temos: chimbal e bumbo ao mesmo tempo; e no 2º, 3º e 4º tempos, temos somente o chimbal.
Pratique de preferência em um andamento lento. Vamos aos exercícios:

Já com os exercícios da aula passada na “ponta da baqueta…” Abaixo temos a continuação dos exercícios da aula passada, vamos seguir as mesmas recomendações. OK??!!
Antes de praticar, ANALISE primeiramente cada exercício, comece SEMPRE em um andamento LENTO (isso é muito importante!), não esquecendo da CADÊNCIA e do SINCRONISMO dos toques. Caso tenha dificuldades, comece por partes, tenha paciência, seja persistente. É errando que se acerta!

Exercícios:

Repita o mesmo exercício várias vezes, um pouco por dia, até se sentir confortável.
“saber ler música”. Na minha opinião, tocar algum instrumento e não saber ler e escrever música é como se você não soubesse ler e escrever o idioma que fala. Você fica limitado. Você pode até falar ou tocar bem sem saber ler e escrever, mas fica limitado. E eu posso te garantir que saber ler e escrever música é muito fácil, muito fácil mesmo!!!
A Leitura Rítmica, refere-se a leitura das notas e pausas existente em uma determinada pauta ou partitura, de acordo com a sua duração. Antes deste estudo, é fundamental a compreensão da teoria básica.
Vale a pena lembrar que a bateria como qualquer outro instrumento exige muito empenho e dedicação, isto é, se você realmente quer ser um baterista de verdade estude e reestude os exercícios pelo menos UMA HORA por dia.
LEITURA RÍTMICA 2 – EM COLCHEIAS
A partir dessa aula vamos começar a dividir os tempos do compasso, utilizando figuras com durações diferentes.
De acordo com a fórmula de compasso do exercício (4/4), a “COLCHEIA” preencherá apenas MEIO TEMPO, ou seja, para preencher um tempo inteiro precisamos de duas delas. Veja o quadro ao lado. |
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Abaixo, temos uma pauta com 20 compassos, com figuras de SEMÍNIMAS e COLCHEIAS. Pratique primeiramente uma linha por vez. Somente após se sentir confortável com a leitura, pratique do começo ao fim, sem parar.
- Comece marcando os tempos em um andamento (velocidade) lento!

COMO PRATICAR
1. Primeiramente, comece tocando somente as notas de CHIMBAL (mão
direita), em um andamento LENTO, contando os tempos do compasso em VOZ
ALTA (1 e 2 e 3 e 4 e). Veja a representação ao lado.
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2. Ao se sentir confortável com a condução do chimbal, acrescente
mais um membro, o BUMBO. Veja como exemplo a 1ª batida, o bumbo será
executado simultaneamente com as notas de chimbal nos tempos “1 e 3”.
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3. Após passar pelas duas etapas acima, toque a batida
acrescentando o terceiro membro, a CAIXA. Pronto! Já está tocando a
batida.
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Descrição dos Exercícios:
- Batidas com o chimbal em colcheias.
- Notas de caixa e bumbo em semínimas.
Pratique primeiramente de uma forma lenta. Não tenha pressa. A qualidade e mais importante do que a quantidade ou velocidade! Siga as orientações acima e Mãos a Obra!

Pratique repetidas vezes cada batida, de preferência um pouco por dia. Após domina-las, tente acompanhar o ritmo de alguma música, utilizando qualquer uma das batidas acima.
Os exercícios a seguir têm como objetivo desenvolver a coordenação, a cadência, o sincronismo dos toques e a desenvoltura rítmica. Antes de começar, vamos aprender…
COMO PRATICAR
Primeiramente, comece tocando somente as notas de CHIMBAL (com pé), contando os tempos do compasso (1 e 2 e 3 e 4 e) em VOZ ALTA, em um andamento lento (acompanhe os segundos do relógio). Veja:

Após se sentir confortável com a marcação do chimbal, acrescente as notas de CAIXA. Veja:

Reveja também a aula 8 (leitura rítmica – colcheias).
VAMOS AOS EXERCÍCIOS
- Caixa em Colcheias

- Caixa em Semínimas e Colcheias (muita atenção com os exercícios
abaixo, pois no primeiro compasso temos notas de caixa em SEMÍNIMAS, e
no segundo compasso temos notas de caixa em COLCHEIAS, porém a marcação
do CHIMBAL é a mesma).

vamos dar continuidade aos exercícios de leitura rítmica (é essencial o domínio dessas aulas), enfatizando a aplicação da “semicolcheia”.
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Só para exemplificar, imagine que UM TEMPO seja
igual a UM SEGUNDO. Tendo como referencia a fórmula de compasso em
estudo (4/4), a SEMÍNIMA equivalerá a um segundo; a COLCHEIA, meio
segundo; e a SEMICOLCHEIA, um quarto de segundo. Veja o quadro ao lado.
Obs.: Caso tenha dificuldades na assimilação, reestude as aulas 3, 7 e 8. |
VAMOS AOS EXERCÍCIOS
Abaixo, temos uma pauta com 20 compassos, com figuras de SEMÍNIMAS, COLCHEIAS e SEMICOLCHEIAS. Pratique primeiramente uma linha por vez. Somente após se sentir confortável com a leitura, pratique do começo ao fim, sem parar.
- Comece marcando os tempos (contando em VOZ ALTA) em um andamento (velocidade) LENTO!

BATIDAS 2
Descrição dos Exercícios:
- Batidas com o chimbal em colcheias.
Dicas:
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- Vamos aos Exercícios:
Pratique
repetidas vezes cada batida, de preferência, um pouco por dia. Após
domina-las, tente acompanhar o ritmo de alguma música, utilizando
qualquer uma das batidas acima.
VAMOS AOS EXERCÍCIOS
Pratique-os, primeiramente lento. Note que o chimbal está marcando todos os tempos do compasso, pois então acompanhei-o tocando as notas de caixa com sincronismo e cadência.
- Caixa em Semicolcheias:

- Caixa em Colcheias e Semicolcheias:

VIRADAS são passagens executadas pela bateria utilizadas para destacar ou dar algum efeito em determinadas partes da música. Geralmente são executadas no quarto compasso, ou múltiplos de quatro compassos (oito, doze, dezesseis, etc).
A princípio vamos praticar algumas viradas com notas em
“semínimas”, ou seja, uma nota por tempo. Pode parecer um pouco lento, e
bem diferente daquelas viradas que estamos acostumadas a ouvir nas
músicas, mas lembremos, nós estamos começando a estudar-las, vamos
começar devagar, pois o importante é perceber a cadência das notas que
estão sendo executadas, para depois tentar tocar notas um pouco mais
rápidas.
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Nesta aula, prosseguiremos com os exercícios da (batidas 2), só que agora praticando as batidas com notas de caixa e bumbo em COLCHEIAS. Vamos la!
BATIDAS 3
Descrição dos Exercícios:
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Pratique repetidas vezes cada batida, de preferência um pouco por dia. Após dominá-las, tente acompanhar o ritmo de alguma música, utilizando qualquer uma das batidas acima.
Nesta aula vamos aprender a ESCREVER UMA BATIDA no pentagrama, pois vamos lá!
ESCREVENDO UMA BATIDA
Sem sombra de dúvidas a LEITURA MUSICAL tem uma função muito importante no aprendizado e no desenvolvimento musical. Imaginem vocês, uma pessoa que sabe falar, mas não sabe ler e escrever, isso o limita bastante não é? O mesmo acontece com o instrumentista, ele pode saber tocar, e não saber ler e escrever música, isso também o limita bastante!
Já que praticamos, e conseqüentemente adquirimos uma boa noção sobre a LEITURA MUSICAL, vamos então desenvolver a mesma habilidade em relação a ESCRITA MUSICAL, pois ela é tão importante quanto a leitura, e como não existe habilidade sem pratica, vamos aos estudos.
Quando escreve-mos uma levada, ge-ralmente começamos pelo CHIMBAL. E para que as notas fiquem justificadas no com-passo, fica mais fácil seguir a ordem ao lado para escrevê-las.
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Após seguir o processo “passo a passo” ao lado, agora é só agrupar as notas por tempo:
![]() Legal!!! Agora vamos tentar escrever algumas batidas já estudadas nas aulas anteriores (batidas 1, 2 e 3), só pra praticar, usando as regrinhas que aprendemos nesta aula. Comece pelo chimbal, e depois pela caixa e bumbo. Lembre-se: haste para a direita quando para cima, e haste para esquerda quando para baixo. Veja o Exemplo: ![]() Levada da música “HELP”, dos Bleatles (estudada na folha anterior). |

Nesta AULA, prosseguiremos com os exercícios da (batidas 3), continuando com as batidas com notas de caixa e bumbo em COLCHEIAS.
BATIDAS 4
Descrição dos Exercícios:
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- Pratique os exercícios por partes. Ex.: toque somente as notas de chimbal. Depois acrescente a caixa. E por último, acrescente o bumbo.
- Comece primeiramente de uma forma lenta. Não tenha pressa. A qualidade e mais importante do que a quantidade ou a velocidade!
- Se tiver dificuldades, reestude os exercícios da aula 9, 12, e 15.

Continuando com os estudos de batidas, nesta aula vamos enfatizar a aplicação das PAUSAS nas notas de BUMBO. Antes de começar a praticar, analise atentamente cada exercício. Recomendo até que escutem a música citada como exemplo em um dos exercícios, para que não haja dúvidas quanto a execução. Vamos lá!!!
BATIDAS 5
Descrição dos Exercícios:
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- Pratique os exercícios por partes. Ex.: toque somente as notas de chimbal. Depois acrescente a caixa. E por último, acrescente o bumbo.
- Comece primeiramente de uma forma lenta. Não tenha pressa. A qualidade e mais importante do que a quantidade ou a velocidade!
- Se tiver dificuldades, reestude a aula anterior.

Vamos aos Exercícios:

Pratique repetidas vezes cada batida, de preferência, um pouco por dia. Após dominá-las, tente acompanhar o ritmo de alguma música, utilizando qualquer uma das batidas acima.
Vamos continuar com nossos estudos de BATIDAS!!! Nesta aula enfatizaremos a aplicação da CAIXA em CONTRA-TEMPO (no “e”).
BATIDAS 6
Descrição dos Exercícios:
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- Pratique os exercícios por partes. Ex.: toque somente as notas de chimbal. Depois acrescente a caixa. E por último, acrescente o bumbo.
- Comece primeiramente de uma forma lenta. Não tenha pressa. A qualidade e mais importante do que a quantidade ou a velocidade!
- Se tiver dificuldades, reestude a aula anterior.

Pratique repetidas vezes cada batida, de preferência, um pouco por dia. Após dominá-las, tente acompanhar o ritmo de alguma música, utilizando qualquer uma das batidas acima.
Nesta aula vamos dar continuidade aos exercícios de VIRADAS (se possível, revise essa aula), enfatizando a aplicação de viradas com notas em COLCHEIAS, utilizando algumas batidas já estudadas.
COMO PRATICAR?
Toque TRÊS compassos de “batida” e UM compasso de “virada”, e em seguida, volte ao primeiro compasso do exercício, e assim sucessivamente. Veja a representação abaixo:

| EXERCÍCIOS
Antes
de tocar cada exercício por completo, analise-o primeiramente, comece
por partes, tocando somente a batida e depois o exercício por completo.
OK?!
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Nesta aula vamos deixar um pouco de lado a “condução em colcheias” e praticar algumas batidas conduzindo em SEMÍNIMAS (um toque por tempo).
Esse tipo de condução é muito utilizado nos mais variados estilos musical, pois com ela podemos tocar as batidas em andamentos mais rápidos, ou ainda, deixando a música mais “leve”, com pouco preenchimento.
CONDUZINDO EM SEMÍNIMAS

Nesta aula vamos continuar com os estudos da aula anterior, (batidas conduzindo em semínimas), só pra lembrar, conduzindo em “SEMÍNIMAS” quer dizer: conduzir a batida tocando UMA NOTA POR TEMPO (fórmula de compasso 4/4) no CHIMBAL ou no PRATO DE CONDUÇÃO (com a baqueta direita).
Muita atenção com os exercícios abaixo, tenha absoluta certeza de que dominou a aula anterior para poder prosseguir com os estudos sem dificuldades.
OBSERVAÇÃO
Note
na figura ao lado, e repare que temos uma nota de BUMBO que deve ser
executada entre um toque e outro do CHIMBAL, ou seja, no CONTRA-TEMPO
(no “e”). Comece BEM DEVAGAR para que você possa ter certeza de que está
praticando certo. Use a condução do chimbal como uma referencia de
tempo para as outras peças (caixa e bumbo). Procure tocar com CADÊNCIA.
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Ainda continuando com o estudo anterior (batidas conduzindo em semínimas), nesta aula vamos enfatizar a utilização das PAUSAS, com notas de BUMBO no CONTRA-TEMPO (“e”).
Muita atenção com os exercícios abaixo, tenha absoluta certeza de que dominou a aula anterior para poder prosseguir com os estudos sem dificuldades.
Antes
de começar analise com muita atenção os exercícios para que não haja
dúvidas em relação a execução. Pra facilitar a compreensão observe o
quadro ao lado. Obs.: Siga as mesma orientações das aulas anteriores.
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Nesta aula vamos começar a estudar algumas batidas com notas de caixa em colcheia pontuada. Esse tipo de batida é muito interessante! Mas antes de detonar os exercícios, vamos conhecer um pouco mais sobre esse “negócio” chamado ponto de aumento:
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O PONTO DE AUMENTO
é utilizado para aumentar a metade do valor da nota, ou seja, numa
fórmula de compasso 4/4, a COLCHEIA equivale a ½ tempo, com o ponto de
aumento ela passa valer ¾ de tempo (veja ao lado), o mesmo acontece a
qualquer nota, no caso da SEMÍNIMA que vale UM tempo, com o ponto de
aumento passe a valer UM tempo de MEIO.
Obs.: Na figura ao lado, note a linha curva sobre as cabeças das notas (ligadura), ela indica que a nota de ser executada como se fosse apenas uma. É exatamente isso que o ponto de aumento quer dizer, é uma forma de simplificar a escrita e a leitura. |
Nas batidas abaixo vamos tocar algumas notas com ponto de aumento, mas antes vamos analisar duas formas de escrita de uma mesma batida:

BATIDAS
Antes de começar, aí vai uma DICA: note que o ponto de aumento deslocou a nota seguinte, ela deve ser tocada ENTRE um toque e outro do chimbal, procure tocar as notas de caixa e bumbo acompanhando a cadência do chimbal, lembre-se, é ela quem está CONDUZINDO a batida!

Vamos lá com nossa aula! Ela é uma continuação da aula anterior, trata do mesmo assunto, “colcheia pontuada”, porém enfatizando a aplicação do BUMBO.
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Antes
de começar, analise primeiramente o exercício, comece BEM LENTO, isso é
muito importante, pois você pode estar tocando errado sem perceber,
siga as mesmas orientações da aula anterior, pois se trata do mesmo
assunto (colcheia pontuada), só aumente a velocidade na medida em que
for dominando as batidas!
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Nesta aula iremos tocar algumas batidas em dois compassos, utilizando grupos de caixa e bumbo já estudados até aqui.
Esse tipo de batida é muito interessante, pois a conclusão da batida é mais longa, e geralmente as notas de bumbo acompanham a linha rítmica do contra-baixo, além do mais esses exercícios são ótimos para a concentração e para a fluência na leitura.
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Antes
de começar a praticar, note na figura ao lado, o sinal que está dentro
do círculo vermelho. Esse sinal significa que devemos tocar no “Crash”,
ou seja, no “Prato de Ataque”, ao invés de tocar no chimbal como as
outras notas. Procure movimentar o mesmo braço que está conduzindo a
batida no chimbal até o prato de ataque, sem perder a cadência. Toque no
“crash” fazendo um movimento com a baqueta em forma de “U”, e nunca em
forma de “V”. Não esqueça de observar que o “crash” deve ser tocado
juntamente com o bumbo!
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A batida 4 é um trecho de introdução da música: “HAVE YOU EVER SEEN THE RAIN”, do Creedence.

Voltando aos exercícios de batidas utilizando colcheia pontuada,Voltando aos exercícios de batidas utilizando colcheia pontuada,

BATIDAS

Tenho uma boa notícia, com está aula, podemos dizer que já vimos o que podemos chamar de o “BASICÃO” do curso de bateria, até que enfim, né?! Mas não termina por aqui, tem muita coisa além disso, muita coisa mesmo! Neste curso eu me preocupei apenas em abordar exercícios e batidas com ênfase em ritmos de rock, pois são bem mais fáceis, e depois para se tocar os outros ritmos, fica um pouco mais confortável, pois você já adquiriu uma boa noção rítmica. Agora é com vocês, é só correr atrás do que vem por aí, se for possível tenham algumas aulas com um bom professor, se não, assista shows (fique do lado do baterista), ensaios, vídeos, ouça muita música, mas nunca esqueçam, “A PRÁTICA É A MÃE DA HABILIDADE”, ou em outras palavras “A REPETIÇÃO É A MÃE DA PERFEIÇÃO”, ou seja, se você quer realmente ser bom em alguma coisa, não só na música mais em qualquer área, você precisa TREINAR, para adquirir CONFIANÇA e EXPERIÊNCIA, e isso só depende de você!
Legal! Vamos aos estudos:
Nesta página, vamos praticar algumas viradas com notas em “semicolcheias”, utilizando algumas batidas já estudadas.
COMO PRATICAR
Para executar as VIRADAS dos exercícios, antes de qualquer coisa é indispensável a compreensão dos elementos básicos da TEORIA MUSICAL e dos exercícios de LEITURA RÍTMICA, e do domínio prático da BATIDAS anteriores, caso tenha dúvidas, revise essas aulas!
Comece tocando a levada por três compassos, ao entrar no quarto compasso, executamos as notas, cada uma em seu respectivo tempo, seguindo o mesmo pulso da batida. E em seguida, volte ao primeiro compasso dos exercícios. Veja a representação abaixo:

DICAS
- Nos exercícios abaixo, as viradas são compostas por notas em “SEMICOLCHEIAS”, ou seja, QUATRO toques por tempo (pois o compasso está em 4/4).
- Use TOQUES ALTERNADOS (direita, esquerda, e assim sucessivamente).
- Tente executá-los de preferência em um andamento um pouco mais LENTO, para não comprometer a QUALIDADE dos toques da virada.
- Pratique utilizando outras batidas já estudadas até aqui.
- Invente suas próprias viradas!!!

EXERCÍCIOS DE VIRADAS

Espero que vocês tenham gostado da Aula! Gostaria de desejar a todos muito SUCESSO!!! Até uma próxima oportunidade!!!
Forte abraço,
Notas
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Valor
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Breve
|
4,000
|
Semibreve
|
2,000
|
Semínima
|
1,000
|
Colcheia
|
0,500
|
Semicolcheia
|
0,250
|
Fusa
|
0,125
|












































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